26 agosto 2013

ALCOCHETE. ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013 (3)



Falta cerca de um mês para se realizarem as primeiras eleições em Portugal no período de tutela da “troika” e após a gestão ruinosa socialista. Estas eleições revestem-se de importância para a estabilidade da sociedade e serão a prova do bom rumo que o país tem tido, apesar dos mares tumultuosos que têm surgido.

Importa relevar que estas são eleições de componente local e é sob esse prisma que as mesmas têm que ser analisadas em especial num concelho como Alcochete, onde o “forró” da gestão autárquica continua a ser uma realidade dos tempos antigos dos “sovietes”, que aparentemente mandavam alguma coisa. Os tempos agora são outros e exige-se maior transparência no uso dos recursos disponíveis.

Vive-se uma aparente anestesia coletiva após o período das Festas do Barrete Verde e das Salinas, porque a população tem-se alheado dos verdadeiros valores da política local; este status é da responsabilidade total das forças políticas mas muito conveniente a quem está no poder, porque mascara desse modo as suas incompetências e irresponsabilidades enquanto políticos e gestores.

Uma pequena nota, para a falta de sensatez e de respeito dos dirigentes socialistas (já é hábito) quebrarem uma tradição: durante as festas e corridas de toiros não é comum ocorrerem atos mediáticos de campanha eleitoral. As ações só empobrecerem os seus atores. Aqueles foram os mais visíveis, mas não podemos deixar de referir que uma candidatura composta por um conjunto de miseráveis e cobardes na política, não foram capazes de assumir uma candidatura como partido, andaram a passear-se junto da charanga e de outros eventos com lenços ao pescoço.

Senhoras e senhores, que querem ter responsabilidades na política saibam ser dignos dos cargos que eventualmente venham a ser eleitos. Tudo que fizerem de outro modo favorece a força política maioritária no poder autárquico até à data. 

Entramos na reta final do combate difícil que se avizinha. Em todo este período estamos certos que o grupo de candidatos que integram as listas do PSD, que têm mantido um comportamento discreto e responsável assim permanecerão, porque os valores e o respeito pelas pessoas assim o exige. Tal como tem ocorrido no país os homens e mulheres do PSD saberão marcar a diferença; desenganem-se aqueles que pensam que por Alcochete acontecem fenómenos de falsos independentes que fugiram do partido para ir concorrer noutros locais.

A pouco tempo do ato eleitoral a unidade e coesão de todos é fundamental para derrotar uma candidatura dita comunista que de conteúdo pouco ou nada acrescenta, para além do seu próprio comodismo; derrotar uma candidatura socialista onde proliferam os maus exemplos de atividades importadas de outros concelhos e derrotar uma pseudocandidatura na qual apenas sobressai uma personalidade simpática das gentes de Alcochete, porque a sustentabilidade da mesma é constituída por gente que nem organização partidária - funcional consegue implementar.

Estamos cientes que após o dia 29 um ciclo novo se abrirá e para que tal aconteça é imperioso que os militantes e simpatizantes do PSD estejam conscientes das suas responsabilidades e não temam defender as suas (nossas) convicções no combate “boca a boca” que urge empreender. Está nas nossas mãos darmos um futuro melhor aos cidadãos de Alcochete.

Sem comentários: