19 julho 2010

Contas à Vida!

Não quero ser apelidado de especulador financeiro no entanto não posso deixar de manifestar alguma inquietação face às contas da nossa edilidade. E a minha preocupação assume algum protagonismo se tiver em consideração o facto de que o erário público cresce com as despesas inerentes à existência de um vereador a mais num executivo onde não existe poder de investimento por falta de visibilidade empresarial e sobretudo por falta de coesão e determinação, apreciem as Ordens do Dia das Reuniões do Executivo Camarário e retirem as vossas próprias conclusões. Preocupa-me o facto de estarmos na cauda do ranking nacional de pagamento a fornecedores onde subsiste um atraso de cerca de 9 meses. Preocupa-me o facto de o nosso município poder caminhar para uma falência técnica sem que na realidade seja efectuado um esforço adicional para inverter esta eventual tendência. Preocupa-me que a população do nosso concelho esteja a ser colocada para um plano secundário quando na realidade as pessoas deveriam ser a principal preocupação dos que assumem a liderança do Município. Preocupa-me que este executivo ignore os conselhos da oposição no que concerne ao significativo aumento das Taxas Municipais prejudicando naturalmente os munícipes. Preocupa-me a leitura que efectuei ao Anuário de 2008 dos Municípios Portugueses, publicado pela Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, onde constam dados financeiros relevantes que de facto suscitam imensa preocupação obrigando-nos a uma seria reflexão sobre o caminho que desenharam para este concelho e naturalmente para a sua população.
Se inicialmente este Anuário até começou por ser benevolente para com o nosso município alegando que o mesmo em 2008 tinha independência financeira superior a 50% (rácio que relaciona as receitas próprias com as receitas totais), o mesmo já não se verifica à medida que outros itens vão surgindo neste mesmo Anuário.
Nele poderemos verificar que Alcochete se apresenta na 20.º posição de uma lista de municípios do país com maior peso de receitas provenientes de impostos (Impostos directos, Impostos indirectos e taxas) / (Receitas Correntes+Receitas de Capital+ Reposições). Constata-se que tal situação provém de um passado onde predominou um elevado crescimento imobiliário, com reflexos no aumento do IMI e IMT. No entanto, se a receita proveniente dos impostos diminuísse, o orçamento camarário ficaria ainda mais desequilibrado devido à quebra do valor proveniente das receitas próprias, tal como se perspectiva. Face ao exposto entende-se ser urgente uma consolidação financeira da nossa autarquia, que deverá efectuar-se baixando a despesa, promovendo a economia de consumo, a rentabilização de recursos e uma maior eficácia e eficiência na utilização dos meios.
Tal cenário verifica-se com a consolidação de Alcochete na liderança do Ranking Nacional em matéria de peso das despesas com pessoal face às despesas totais. Os gastos com pessoal representaram 58,4% do total, o dobro da média nacional! E o fenómeno tem-se agravado, pois em 2007 o nosso município era o 3.º à escala nacional nas despesas com pessoal.
No seguimento da leitura efectuada ao Anuário que serve de sustentação a esta análise, podemos afirmar que os dados económicos do nosso município também são pouco lisonjeiros: em 2008 os serviços municipais custaram 12.515.348€, gerando proveitos de 12.853.969€. Os resultados operacionais foram negativos em 281.751€ e o passivo exigível ascendia a 6.330.802€.
As contas do nosso município, enquanto a cobrança de impostos esteve em crescendo, principalmente devido ao substancial aumento populacional na maior parte da década mantiveram-se geralmente equilibradas. Basta recordar que em 2005 havia 15.550 residentes, no ano seguinte eram 16.194, em 2007 subiram para 16.813 e o ano de 2008 terminou com 17.464 residentes. Deste ponto de vista, a política da betonização foi bem sucedida! Mas doravante não haverá condições para a população continuar a crescer ao mesmo ritmo. Basta colocarmos as nossas atenções na quantidade de casas novas e usadas à venda para as quais não há mercado há mais de um ano e considerarmos praticamente inactivos os nossos profissionais da Construção Civil e de todos os outros pertencentes às mais diversas áreas inerentes à actividade da Construção.
Posto isto e apesar desta reflexão ser bastante superficial, importa reconhecer que estamos a atravessar o momento de “deitarmos contas à vida”. Que este executivo não perca o “norte” para bem de Alcochete e da sua população.

Fernando Pinto
Deputado Municipal Independente eleito pelo PS
bancadapsalcochete@gmail.com

16 julho 2010

As melhores Festas do País estão a chegar!

Não fora o facto de ser natural desta vila, situada na margem sul do Tejo, onde predominam gritos de gaivotas e cheiro a maresia, não fora o facto de já ter desempenhado as funções de Presidente da Direcção do Aposento do Barrete Verde de Alcochete e muito provavelmente, hoje, estaria aqui a abordar outro tema.
Mas não, o turbilhão do meu coração e a ansiedade que se vive nos dias que antecedem as tão desejadas Festas levam-me a incorrer, desenfreadamente, na escrita de algo que nos apaixona.
Estamos a menos de um mês de viver intensamente as melhores Festas do País – as Festas do Barrete Verde e das Salinas 2010.
Organizadas pelo Aposento do Barrete Verde, agremiação que no presente ano completa 66 anos de existência, estes festejos visam promover os costumes e tradições do nosso povo e da nossa terra, fomentando o gosto pela festa brava e promovendo, sobretudo, esta vila ribeirinha em todo o País e além fronteiras.
Tal como no passado, Alcochete vive, no segundo fim-de-semana de Agosto, a alegria extrovertida de um povo que, à beira do Tejo, desafia sonhos de outrora num misto de valores, que se reflectem no dinamismo, no vigor, entusiasmo e espírito de acolher. Todos os anos, são milhares e milhares de pessoas que se habituaram a viver esta cultura, repartindo connosco a sua amizade, honrando-nos com a sua presença e tornando estas Festas as mais imponentes do Ribatejo.
Aqui a Festa tem outro sabor!
O Aposento do Barrete Verde abre as portas de Alcochete ao mundo, tornando-se na mais bela sala de visitas desta vila. É elementar visitar todo o espólio do Aposento do Barrete Verde, nomeadamente o Museu Eng.º José Lupi, onde poderemos admirar três fantásticas salas, sendo que uma delas é precisamente dedicada a José Lupi e à sua carreira de cavaleiro tauromáquico, outra dedicada ao forcado e uma outra dedicada ao salineiro e marítimo.
O Aposento do Barrete Verde encerra em si uma boa parte da alma alcochetana, em cada recanto do seu edifício respira-se a história deste povo à beira Tejo plantado.
Esta é uma visita obrigatória na passagem por Alcochete.
A responsabilidade de se organizar as melhores Festas do País é deveras acrescida, no entanto estou confiante no trabalho desenvolvido pelos membros directivos do Aposento, estou convicto de que não regateiam esforços para que todos se sintam orgulhosos das suas festas.
Como é do domínio público, estamos a viver um pouco por todo o mundo um período sério de austeridade com todas as dificuldades inerentes à presente conjuntura socioeconómica, mas tenho consciência que é, precisamente, em momentos como este que os homens e mulheres da nossa terra se distinguem dos outros, colaborando, ajudando financeiramente o Aposento, para que as nossas Festas tenham a grandiosidade que este povo merece.
O apoio financeiro de todos tornou-se imprescindível na organização destes festejos, por isso e se a Direcção do Aposento do Barrete Verde me permite a ousadia, atrevo-me a solicitar junto de toda a população que haja globalmente um esforço adicional e que todos contribuam para que estas Festas continuem, como sempre e até aqui, a perdurarem na memória de todos.
Importa lembrar que a história de um povo é feita de pequenos momentos, que, fruto da sua tipicidade, se transformam em grandes acontecimentos e que marcam vincadamente a nossa cultura.
Em Agosto, vivam Alcochete, vivam intensamente todos os pedaços da história, bordados em letras de oiro, nos momentos únicos que as Festas do Barrete Verde e das Salinas nos proporcionam.

Fernando Pinto
Deputado Municipal Independente eleito pelo PS
bancadapsalcochete@gmail.com

14 julho 2010

A Psicologia da Mentira: Seja você mesmo um detector de mentiras (políticas)!

Por se tratar de um excelente artigo de opinião de pessoa amiga, Anabela Melão, coloco o texto aqui para análise e desafiando os leitores a estarem atentos aos agentes locais da política. Existindo novos actores será desejável que façamos comparações, porque o monólogo tem sido evidente, e acreditamos num futuro de sonho para Alcochete:

"Quem tiver olhos para ver e ouvidos atentos pode convencer-se de que nenhum mortal é capaz de manter segredo. Se os lábios estiverem silenciosos, a pessoa ficará batendo os dedos na mesa e trairá a si mesma, suando por cada um dos seus poros!" (Sigmund Freud)
Estamos em plena campanha eleitoral e assistimos a uma troca de galhardetes entre os dois partidos que bipolarizam a cena política nacional, como nunca antes se viu. Ora, zaragateiam, ora avançam timidamente para o namoro, ora descaradamente pedem-se em casamento e comportam-se como noivos, ora já parecem um casal e discutem a toda a hora, ora têm atitudes de divorciados em pleno litigio judicial. Quando tudo isto começou, vivia-se um clima de convenção ante-nupcial (aquele documento que os precavidos assinam antes de casar para evitar matarem-se um ao outro em caso de divórcio), alternavam as atitudes de cedo eu e cedes tu, cedemos os dois. Agora já diz o PSD que sem ele o PS não pode continuar a governar, como que a dizer: eu valho mais que tu, quantos ministros nomeias deste lado, quantos directores-gerais e afins saem dos quadros laranjas, senão…não há casório.
Ora, em casamentos como este, em que tudo é feito numa base de calculismo e em que não há lugar para romantismos, o jogo de cintura vai-se refinando, e a insinuação, a sedução, e outras armas idênticas, levam a que um dos nubentes, eventualmente, os dois, pura e simplesmente, mintam. Entram numa fase em que vale tudo até arrancar olhos!
O pobre do eleitor, pouco dado a estes exercícios maquiavélicos, ou reage indiferente, ou entra em pânico, temendo ser injusto com um dos noivos, e cai numa crise de nervos que pode mesmo conduzir à depressão “politica”. Como calculam, o fenómeno não é novo, a mentira política nasce no mesmíssimo momento em que nasce a política, e muitos têm sido os psicólogos a debruçarem-se sobre o tema, na procura de pistas, de sinais, de indícios, dessas inverdades ou menores verdades.
O que vos deixo é o resultado de anos de estudos na área do comportamento humano do Dr. David J. Lieberman, Ph.D. em Psicologia, e autor do livro "Never be lied again".
Conseguiu apurar com precisão os 30 sinais de uma mentira. E, na maior parte dos casos, a linguagem gestual revela a verdade. Numa apresentação perante um grupo de pessoas, 55% do impacto são determinadas pela linguagem corporal - postura, gestos e contacto visual -, 38% pelo tom de voz e apenas 7% pelo conteúdo da apresentação. Ou seja, não é o que dizemos, mas a forma como o dizemos, que faz a diferença.
Observemos.
1.O mentiroso contacta pouco ou nada com os olhos; 2.A sua expressão física é mínima - poucos movimentos dos braços e das mãos. Se os mexe, fá-lo de forma rígida e mecânica. As mãos, os braços e as pernas ficam retraídos contra o corpo e a pessoa reduz-se a um espaço menos; 3.Uma ou ambas as mãos podem ser levadas ao rosto ou á boca, indicando que ela não acredita - ou está insegura - no que diz. É improvável que toque o peito a mão aberta; 4.Para parecer mais tranquila, pode encolher-se ligeiramente; 5.Não há sincronismo entre gestos e palavras; 6.A cabeça move-se de modo mecânico; 7.Mantém a distância perante quem o interroga, e pode mesmo posicionar-se em direcção à saída; 8.Quem mente tem relutância em enfrentar o interpelador e pode virar a cabeça ou posicionar o corpo para o lado oposto; 9.O corpo fica encolhido. É improvável que permaneça direito; 10.Haverá pouco ou nenhum contacto físico, sobretudo visual, perante quem o tenta convencer que está errado; 11.Não aponta o dedo para quem tenta persuadir; 12.Observe para onde os olhos se movem na hora da resposta à sua pergunta. Se olhar para cima e à direita, e for destra, está a mentir. 13.Meça o tempo de demora da resposta. A hesitação evidencia que está a pensar numa desculpa. Verifique se a resposta é coerente ou não. Quem mente não consegue responder automaticamente, de forma directa e imediata, à pergunta. 14.Quem mente ganha uma expressão corporal mais relaxada quando o “incómodo” muda de assunto. 15.Se a pessoa ficar tranquila enquanto é acusado, desconfie. Dificilmente as pessoas ficam tranquilas enquanto são acusadas por algo que são inocentes. “Quem não se sente não é filho de boa gente!”. Quem mente fica quieta, evitando falar de mais detalhes sobre a acusação; 16.Quem mente utilizará as palavras de quem o ouve para afirmar seu ponto de vista; 17.A pessoa que mente continuará acrescentará informações (desconhecidas) até se certificar que o convenceu; 18.Ocasionalmente, pode ficar de costas para a parede, dando a impressão que está pronta para se defender; 19.Em relação à mentira, o mentiroso, geralmente, deixa de mencionar os aspectos negativos e desvia-se descortinando consequências positivas (que mais ninguém consegue ver); 20.Um mentiroso pode estar pronto para responder às perguntas, mas nunca coloca nenhuma questão; 21.Quem mente pode utilizar frases típicas, para ganhar tempo, até pensar na resposta “certa” ou de mudar de assunto: "Para dizer a verdade...", "Para ser franco...", “Poderia repetir a pergunta?", "Este não é o lugar próprio para discutir isso, mas mais tarde terei todo o gosto el lhe responder"; 22.Evita responder, pedindo para repetir a pergunta, ou então responde com outra pergunta; 23.Utiliza o humor e o sarcasmo para aliviar a atenção dos ouvintes e do interlocutor; 24.Quem mente, pode corar, transpirar e respirar com dificuldade; 25.O corpo pode ficar trémulo, sobretudo as mãos e os olhos. Pode esconder para disfarçar o tremor incontrolável. 26.A voz pode falhar e parecerá titubeante, meio perdida e até incoerente; 27.A voz pode mudar de tom: as cordas vocais, como qualquer outro músculo, tendem a ficar enrijecidos quando a pessoa está sob pressão. Sobe de tom; 28.Começa a engolir em seco; 29.Tossir. Devido à ansiedade, o muco forma-se na garganta, e, porque fica mais nervosa, pode tossir para limpar a garganta antes de começar a falar. 30.Já reparou que quando estamos convictos do que dizemos, as mãos e os braços gesticulam, reforçam o nosso ponto de vista e demonstram convicção? Quem mente não consegue fazer isso. Esteja atento.
Afinal, “mais depressa se apanha um mentiroso…."

09 julho 2010

Legislação-Incentivos Financeiros à aquisição de carros eléctricos

Por julgar pertinente venho por este meio proporcionar informação sobre incentivos financeiros à aquisição de carros eléctricos.

Portaria n.º 468/2010
Ministérios das Finanças e da Administração Pública, da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Estabelece os termos em que são concedidos os incentivos financeiros à aquisição de veículos novos exclusivamente eléctricos previstos no artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 39/2010, de 26 de Abril.

Fernando Pinto
Deputado Municipal Independente eleito pelo PS
bancadapsalcochete@gmail.com

07 julho 2010

SERVIR ALCOCHETE - PSD

É já na próxima sexta‐feira, dia 9 de Julho, que se realizam eleições para a Mesa da Assembleia e Comissão Política da nossa secção.
No momento de apresentar a minha candidatura a Presidente da Comissão Política Concelhia, quero por este meio deixar aos militantes desta secção do PSD os motivos e objectivos de tal decisão:
‐ Ambição de melhor servir Alcochete, tendo como factor primordial o reforço da identidade Social Democrata no concelho;
‐ Continuar a contribuir pela afirmação e difusão dos princípios e valores que norteiam o Partido;
‐ Trazer os militantes e simpatizantes para o espaço de intervenção politica na Secção e em outros fóruns próprios adequados, mantendo‐os unidos em torno de um projecto politico consistente;
‐ Apresentar uma estratégia e propostas claras, estabelecendo relações de confiança com a comunidade em geral, por forma a pedir que seja dada ao nosso Partido uma oportunidade de vir a gerir os destinos do Concelho;
‐ Continuar, através dos nossos representantes eleitos nos Órgãos Autárquicos, a marcar uma posição critica e interventiva que defenda, caracterize e dignifique os ideais Social Democratas e seja a voz dos anseios dos que através do seu voto confiaram no PSD.
Quero também, nesta hora de mudança, deixar uma palavra de reconhecimento e de louvor, aos Companheiros e Companheiras que agora cessam funções, pelo caminho que percorreram, pelo trabalho que executaram e pela herança que deixaram, em momentos muitas vezes adversos e difíceis.
Espero, em conjunto com a equipa que me acompanha, ser merecedor da vossa confiança.
Espero a participação de todos vós no acto eleitoral do próximo dia 9 de Julho.
Espero ainda o vosso melhor empenho para que todos juntos consigamos atingir uma nova etapa.

Luiz Branco Batista


Mesa da Assembleia de Secção
Presidente: Esmeraldino Pais Domingos
Vice‐presidente: João Manuel Alves Nunes do Vale
Secretária: Maria Filomena Trincão Correia
Suplente: Maria Cândida Costa

Comissão Política
Presidente: Luiz Branco Batista
Vice‐presidentes: Maria da Graça de Medeiros Cabral
José António Alcaide Palminha
Tesoureiro: Nelson da Costa Constantino
Vogais: Sérgio Bruno Nogueira Ribeiro da Silva
António Pedro do Carmo Carneiro Pereira Cipriano
Rute Isabel Teixeira Figueiredo
Sérgio Alexandre Prates da Silva
João Manuel Carneiro Pinho
Suplentes: Sara Raquel Trincão Correia
Cristina Sofia Almeida Fontes Catita


Gabinete de Apoio Temático
Jorge Dias da Costa Borges da Silva – Economista Política Nacional
Manuel Joaquim Monteiro da Costa – Major Reformado, Formador Política Autárquica
Dr.ª Maria Ester Ferreira dos Santos – Médica Saúde
Luís Pedro Proença – Advogado Assuntos Jurídicos
António Pinto da Silva ‐ Gestor Turismo
Ana Carolina Alves Batista – Arquitecta Urbanismo
Carlos Alberto Martins Moreira – Economista Economia e Finanças
José Batista Martins – Bombeiro Protecção Civil
Manuel Marques da Silva – Comerciante Comércio e Serviços
Sara Raquel Trincão Correia – Estudante Universitária Juventude